A tendência coliving imobiliário está se consolidando no Brasil como uma alternativa moderna de moradia. Mais do que um estilo de vida, trata-se de um novo modelo de negócio que oferece oportunidades significativas para o setor imobiliário. Imobiliárias que se anteciparem a essa transformação poderão ampliar sua carteira de clientes, aumentar a taxa de ocupação e conquistar um diferencial competitivo no mercado.
O que é coliving e por que importa para imobiliárias
O coliving é um modelo de moradia compartilhada em que os residentes dividem áreas comuns, como cozinha, lavanderia e salas de convivência, mas mantêm quartos privados com conforto e privacidade. Esse formato atende especialmente jovens profissionais, estudantes e nômades digitais.
Segundo dados da Cushman & Wakefield, o mercado global de coliving movimentou mais de US$ 6 bilhões em 2023, e a expectativa é de crescimento contínuo nos próximos anos. Isso mostra que não se trata apenas de uma moda passageira, mas de um segmento sólido que já atrai grandes investimentos.
Para imobiliárias, o coliving representa uma nova forma de explorar imóveis menores e bem localizados, que antes eram menos atrativos. Além disso, ele cria um modelo de negócio que alia conveniência, comunidade e serviços integrados, abrindo novas possibilidades de gestão e locação.
Por que o coliving cresce no Brasil
O aumento do custo de vida nas grandes capitais e o ritmo acelerado da vida urbana impulsionam a busca por soluções mais práticas e econômicas. Nesse cenário, o coliving se destaca porque:
- Garante alta taxa de ocupação
- Funciona com contratos curtos e flexíveis
- Aproveita imóveis menores em áreas valorizadas
- Atende um público em crescimento e com perfil digital
Um exemplo claro vem de São Paulo, onde projetos de coliving em bairros como Vila Madalena e Bela Vista já apresentam taxa de ocupação superior a 90%, segundo a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
Portanto, imobiliárias que adaptarem seu portfólio para incluir esse tipo de moradia poderão expandir sua atuação e captar novos clientes.
Vantagens do coliving para o setor imobiliário
Do ponto de vista de gestão, o coliving oferece benefícios que impactam diretamente na operação das imobiliárias:
- Rotatividade saudável: contratos mais curtos reduzem riscos de vacância prolongada.
- Rentabilidade: maior giro de inquilinos aumenta o retorno financeiro.
- Aproveitamento estratégico: imóveis pequenos, em áreas centrais, ganham novo valor de mercado.
- Diferenciação competitiva: imobiliárias que oferecem coliving se posicionam como inovadoras.
Além disso, a gestão desses imóveis pode ser facilitada por sistemas ERP imobiliários, que organizam contratos, finanças e comunicação com inquilinos de forma digital e segura. Se quiser entender mais sobre esse tipo de tecnologia, veja nosso artigo sobre a revolução na gestão imobiliária com sistemas ERP.
O futuro do coliving para imobiliárias
Especialistas acreditam que a tendência coliving imobiliário vai se fortalecer principalmente nas grandes cidades, onde há maior demanda por soluções flexíveis e integradas. Dessa forma, imobiliárias que investirem desde já nesse modelo estarão à frente de concorrentes que ainda enxergam apenas a locação tradicional.
De acordo com a consultoria JLL (Jones Lang LaSalle), empreendimentos multifuncionais e de uso compartilhado devem crescer 25% até 2030, reforçando que o coliving será parte essencial das estratégias imobiliárias do futuro.
Ao mesmo tempo, a combinação entre tecnologia, serviços e estilo de vida torna o coliving mais do que uma opção de moradia, ele é um reflexo da transformação urbana que também impacta diretamente a forma como as imobiliárias operam.
Conclusão
A tendência coliving imobiliário não é apenas uma novidade passageira: ela representa uma mudança estrutural na forma como o mercado imobiliário deve operar nos próximos anos. Para as imobiliárias, significa a possibilidade de criar novas fontes de receita, aumentar a taxa de ocupação e explorar imóveis antes considerados pouco rentáveis.
Além disso, esse modelo acompanha uma transformação no perfil dos clientes. Jovens profissionais, estudantes e nômades digitais valorizam flexibilidade, praticidade e conexões sociais, pontos que o coliving entrega de forma natural. Dessa forma, imobiliárias que adaptarem sua estratégia poderão atingir públicos que antes não eram prioridade, ampliando seu alcance de mercado.
Outro fator determinante é a integração com tecnologia. A gestão de contratos curtos, múltiplos serviços e maior rotatividade só se torna eficiente quando apoiada por sistemas de gestão imobiliária robustos. Nesse contexto, imobiliárias que combinam inovação de modelo de negócio com ferramentas digitais conseguem se diferenciar e garantir maior competitividade.
Portanto, acompanhar de perto essa tendência é essencial. Imobiliárias que investirem desde já no coliving não apenas atenderão uma demanda crescente, como também estarão um passo à frente de seus concorrentes, consolidando sua marca em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.
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