O ano de 2025 trouxe uma combinação única de fatores que impactam diretamente o comércio de moda. Inflação elevada, alterações climáticas e mudanças no perfil do consumidor estão transformando a forma como as empresas atuam. Por isso, compreender desde já os desafios e oportunidades para o varejo de moda em 2025 é fundamental para quem deseja manter sua marca relevante e lucrativa no novo cenário.
Inflação em alta: o primeiro grande obstáculo
De acordo com dados do IPCA, o setor de vestuário e acessórios teve um aumento de 16,08% nos preços — a maior alta desde 1995. Esse dado já serve de alerta, pois sinaliza um ambiente econômico mais restritivo, tanto para quem vende quanto para quem compra. Além disso, a retomada da demanda após a pandemia, somada às oscilações cambiais e aos gargalos logísticos, agravou ainda mais o cenário.
Enquanto algumas marcas, como Riachuelo, Hering e Shein, optaram por reajustar seus preços, outras escolheram manter os valores estáveis. Essa estratégia, apesar de arriscada, visa manter o consumidor fiel, mesmo que isso represente uma redução temporária da margem de lucro.
O consumidor está mais seletivo
Por outro lado, não é apenas o aumento dos preços que preocupa o varejista. O comportamento do consumidor também mudou. Com o custo de vida mais alto, muitos brasileiros estão adiando compras que não são consideradas essenciais, como roupas e acessórios, por exemplo. Conforme destaca Rogério Vasconcelos, presidente do Sindvest-MG: “As pessoas estão priorizando itens básicos, como alimentação, e deixando roupas para o segundo plano.”
Dessa forma, os lojistas precisam adaptar sua comunicação e suas ofertas. Não basta ter produtos atrativos; é necessário entender as novas motivações de compra e criar argumentos mais consistentes para justificar o investimento.
As mudanças climáticas exigem revisão de coleções
Além da economia, o clima também está influenciando o setor. Invernos menos intensos, verões prolongados e estações cada vez mais instáveis estão forçando as empresas a reverem suas coleções. Nesse sentido, a antecipação se tornou uma vantagem competitiva.
Um exemplo claro vem do grupo Veste, dono das marcas Le Lis e Dudalina. De acordo com seu CEO, Alexandre Afrange, a empresa já está desenvolvendo coleções de inverno mais leves para se adequar às novas condições climáticas. Com isso, o ciclo de planejamento das coleções passa a exigir ainda mais análise de dados, sensibilidade de mercado e capacidade de resposta rápida.
Tributação e concorrência internacional
Outro elemento que não pode ser ignorado é a concorrência com o comércio internacional. A chamada “taxa das blusinhas”, que entrou em vigor em 2025, adiciona 20% de imposto sobre compras internacionais de até US$ 50. Embora a medida tenha como objetivo proteger o varejo nacional, ela ainda divide opiniões.
Para Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit, a nova taxa é apenas paliativa. Em sua visão, mesmo com a mudança, é provável que o volume de importações volte a crescer nos próximos meses. Portanto, o lojista não deve depender apenas de ações governamentais para proteger sua margem — é preciso investir em diferenciação, qualidade e experiência de compra.
A tecnologia como resposta aos desafios
Apesar dos obstáculos, o setor não está parado. Muito pelo contrário. Uma pesquisa da Abit revelou que 74% das empresas pretendem investir em novos equipamentos em 2025, e 55% devem aplicar recursos em tecnologia e automação. Esses dados mostram que, mesmo diante das dificuldades, o setor busca caminhos para aumentar sua eficiência e competitividade.
Como resume Pimentel: “A regra do setor é ‘se você não investir, você morre.” Assim, cada decisão tomada agora pode definir o posicionamento da empresa nos próximos anos.
Soluções de gestão para enfrentar o novo ciclo
Nesse contexto, ferramentas como as oferecidas pela AG Sistemas ganham ainda mais relevância. Afinal, com tantos fatores externos em jogo, ter controle total sobre o que acontece dentro da loja se torna essencial.
Com soluções como:
- Controle de estoque por grade (modelo, cor, tamanho);
- Sugestão automática de reposição com base em ponto de pedido;
- Relatórios de vendas com dados acionáveis;
- Gestão de metas e comissões de vendedores;
- Monitoramento em tempo real de resultados e rotinas;
O lojista não apenas melhora sua eficiência, como também ganha mais previsibilidade para tomar decisões estratégicas com agilidade e segurança.
Conclusão: preparação é o diferencial
Em um mercado em constante transformação, estar preparado pode ser o maior diferencial competitivo. Os desafios e oportunidades para o varejo de moda em 2025 mostram que sobreviver não é suficiente — é preciso evoluir.
Por isso, se sua loja quer crescer mesmo diante da instabilidade, vale a pena investir em informação, tecnologia e organização. Clique aqui para falar com um de nossos especialistas e veja como transformar dificuldades em novas conquistas.